O cantor Michael Jackson se foi, um dos meus diretores e roteiristas favoritos John Hughes se foi, e mesmo assim eu não senti nada. Senti tristeza somente ontem quando vi minha infância sentir um vazio trágico (sim, trágico, porque sou uma movie maniac, então eu sinto forte as coisas, tá) ao receber a triste notícia de que Patrick Swayze, 57, havia morrido, vítima de uma luta perdida de mais de 20 meses contra um câncer pancreático. Ele jamais foi um excelente ator, e nem era tão bonito assim, mas tinha carisma para dar e vender, fora que ele nos deixou com pelo menos um ou dois filmes legais para década que atuou no cinema. Nos anos 80, ele esteve ao lado de ícones de uma geração como Tom Cruise e Matt Dillon em Vidas sem Rumo (83), um pequeno clássico de Francis Ford Coppola. E em 1987, ele nos entregou o filme, que marcaria sua carreira para o bem ou para o mal, o bacana Dirty Dancing. Nos anos 90 veio o inesquecível Ghost — do Outro Lado da Vida (inesquecível por que a sessão da tarde praticamente nos obrigava a assistir dia sim dia não), além também, dos divertidos Caçadores de Emoção, de 91 ao lado de Keanu Reeves, e Para Wong Foo, Obrigado por tudo! Julie Newmar de 95. Nos anos 2000, ele praticamente sumiu. Só que ele desapareceu somente após nos entregar o cult Donnie Darko (2001), o que foi muito provavelmente seu suspiro final no cinema. E é por causa destes singelos filmes que sua persona não será esquecida.
Rest In Peace Patrick.
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